sexta-feira, 8 de junho de 2012

Alma Sem Voz


No escuro do mais nítido
 Ao te escutar rapidamente vejo uma faísca de luz que se acender de vagar a se desabrochar,
O que esta a sete palmos ressuscita a procura de uma salvação ele tenta sair, mas não consegue, no túmulo morre outra vez.
Todo o que ela precisava era que alguém a salvasse, por mais que ela gritasse ninguém a ouvia,
Talvez o grito não fosse alto ou não fosse para ser escutado,
 Se já estava enterrado não fosse nem para existir ou existir só bastaria, não fosse se tornar real o que esteve tanto tempo vivo, mas trancado, coberto por lagrimas que se dissipam com o que é passageiro.
Mesmo não tendo ligação, o que se tornou nem exista mais. 

Dançarina


Friamente não enxergou o que estava a sua frente,
Ao não querer ver ela simplesmente se embala nessa dança,
Sem que perceba não sai do lugar, diverti-se, esquece, sonha,
E deixa pra depois, prefere curtir o agora, esquece toda aquela seriedade,
E não tem pressa, não planeja, deixa que as coisas ao seu redor aconteçam de uma forma livre,
Sem tentar manipular, ela cada vez mais esta se viciando, não se importa.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sem Sair do Lugar



Há tanta coisa acontecendo ou meu redor e o meu ser permanece parado.
Não posso me mover, algo me impede se sair daqui.
Não literalmente, mas a sensação é contentável,  difícil mesmo é colocar em pratica,
Tudo o que massa em minha mente, se ainda estou sem sair do lugar,
Vicio-me com o meu pior, é depender do que não faz sentido,
Não consigo parar, não vejo o porquê parar, não vai parar, mas continuo parada.
Sei que tudo o que fiz foi esperar, sei sim o que fazer, sempre soube,
Estava esperando a sorte encontrar a oportunidade, para fazer uma coisa banal.
Mas que pra mim faz o maior sentido.