quarta-feira, 20 de julho de 2016

Insulina

Logo quando pequena, tinha muito medo de agulha. Aos cinco ano de idade ela teve que tomar uma injeção na qual precisou de três pessoas para segura-la, deveria ter evitado tanto sofrimento, mas o tempo à ajudou a se acostumar.
Anos se passarão e ela se tornou uma mulher, ciente da doença de seu pai, podendo se cuidar, esse não foi o caso, tal doença genética que provavelmente ela também pudesse contrair, aconteceu, suas taxas chegaram a assustar, e ela sabia cada ação que tinha, cada raiva que sentia, ela procurava uma forma de se matar aos poucos, porem, sempre preferi fazer mal a si mesma.
Hoje ela corre risco de vida, tendo que aplicar em si duas injeções diárias, ainda esta em choque, e tem esperança de ficar bem, procurando uma forma de viver, e o mal que fazia a si mesma não o faz mal, hoje tem plena consciência de que não vale mais a pena, sua vida é um bem mais que precioso, e isso é o que importa agora.

Só Queria

Ele só não queria que eu ficasse assim;
Ele só queria que eu o ouvisse mais;
Ele só queria que eu não esperasse más consequências para poder tomar a atitude certa:
Ele só queria que eu não aceitasse o novo cargo;
Ele só queria que eu fizesse o que eu amo;
Ele só queria que eu me esforçasse mais;
Ele só queria...
Mas acabou esquecendo de que eu tenho que tomar decisões para poder viver, minhas decisões meus erros, minhas aprendizagens, é assim que eu vivo, é assim que eu sou, e é assim que ele vai aprender a conviver com isso, não posso deixar de ouvir meu coração.